Relacionar a resolução de problemas como fio condutor do ensino e da aprendizagem ao desenvolvimento de competências gerais e específicas.
Reflexão sobre a resolução de problemas e o desenvolvimento de competências
Nesta atividade, os participantes vão resolver um problema reunidos em grupos. A discussão dos processos resolutivos será feita com um painel de soluções. Por meio dessa estratégia, eles terão condições de refletir como uma aula conduzida pela problematização permite não apenas o desenvolvimento de processos matemáticos previstos na BNCC, como a modelagem, a argumentação e a comunicação, como promove o desenvolvimento de Competências Gerais. Serão abordadas a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções – inclusive tecnológicas – com base nos conhecimentos das diferentes áreas) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5 (Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados).
Consulte as demais atividades:
Objetivo
Tempo sugerido
1 hora
Material necessário
- Arquivo PPT com o problema que será proposto.
- Texto Painel de soluções, de Nova Escola (uma cópia por participante).
- Folha com orientações para reflexão (uma cópia por participante).
Formador em ação
1
Apresente o problema do Arquivo PPT e, se possível, imprima uma cópia para cada educador participante, solicitando que resolvam individualmente o problema. Justifique o pedido dizendo que é importante que todos tenham um tempo para “entrar no problema”. Incentive-os a usar as formas de representação que acharem mais conveniente (esquema, desenho, tabela, escrita numérica, entre outras). Enquanto eles resolvem o problema, circule pela sala e verifique as soluções. Se necessário, intervenha quando aparecerem dúvidas, mas tome cuidado para não dar respostas ou encaminhar soluções. Tente ajudar com perguntas como: “fazer um desenho ajuda?”, “O que você fez até aqui?”, “Qual foi o motivo para ter escolhido fazer um esquema?”, “Qual é mesmo a pergunta do problema?”, “Como você contou os apertos de mão?”. Aproveite para selecionar três ou quatro educadores participantes que apresentem soluções diferentes e algum cuja resolução esteja pela metade ou apresente erro. Não fale ainda para eles que você os escolheu.
2
Após alguns minutos, peça que troquem ideias no grupo. Oriente para que apresentem uns aos outros as soluções que elaboraram, as representações, e comparem semelhanças e diferenças. Se houver diferenças nas respostas, os participantes devem procurar entender
o motivo. Se quiserem, podem mudar a resolução inicial, mas peça que não apaguem a original e registrem o motivo que provocou a mudança de ideia.
3
Possivelmente, alguns educadores participantes vão pensar que, como são 9 juízes e cada um apertará a mão dos outros 8 juízes apenas uma vez, serão 72 apertos de mão. Entretanto, é preciso considerar que se o juiz A apertar a mão do juiz B, já está considerado o fato de o juiz B apertar a mão do juiz A. Portanto, são 36 apertos de mão.
4
Depois que todos tiverem terminado a atividade, divida o quadro em partes e chame os participantes selecionados por você para resolver o problema. Peça que expliquem como pensaram e envolva o grupo na discussão das soluções apresentadas por eles. Essa forma de fazer a correção de uma atividade ou problema matemático é chamada painel de soluções e pode contribuir muito para a aprendizagem dos alunos nas aulas. Explore-a com os participantes por meio da leitura do texto Painel de soluções, de Nova Escola, sobre o assunto.
5
Analise com os educadores participantes a resolução da situação e a forma de discussão utilizada por meio do painel de soluções. Retome os elementos que contribuem para o letramento matemático já discutidos na atividade 3: o raciocínio para a formulação de hipóteses e sua validação, a comunicação de ideias, a argumentação e a forma de correção por meio de discussões.
6
Confira algumas formas de expressar as soluções para o problema:
Para saber mais
- Um problema com muitas soluções, de Nova Escola, para saber como encaminhar uma aula de resolução de problemas em que os alunos apresentam várias estratégias de resolução.
- A perversidade da exigência da resposta certa, do Mathema, para entender a importância da ação do resolvedor de problemas e a forma de lidar com o erro.
- Painel de soluções, de Nova Escola.
- Acesse também o site Movimento pela Base e assista ao vídeo Competências Gerais da BNCC, do Movimento pela Base Nacional Comum, em que Anna Penido esclarece como cada uma das Competências Gerais da BNCC se articula ao trabalho desenvolvido no cotidiano da escola, passando por todas as disciplinas.
Antes de prosseguir...
Formador, na próxima atividade, os educadores participantes vão identificar as características
dos processos de modelagem e investigação, presentes nos problemas resolvidos por eles até agora.